sexta-feira, 17 de abril de 2009

MASCOTES

Como falei de filhos na última postagem, resolvi escrever sobre mascotes. Qualquer semelhança entre os peludos com os carecas, é mera coincidência. Quando você vira um casal, muitos assuntos rondam seu quarto, um dos que mais gostam de aparecer bem naquela hora que você está com mais sono, é a questão de como faz falta uma criança para alegrar o ambiente, nesse contexto, entra o assunto do mascote, pois como você está com medo de ter que partir para uma noite incansável de sexo reprodutor, onde sua parceira não entende que ela precisa tomar hormônios e você fazer o teste de esperma, então essa noite reprodutora não terá reflexo algum futuramente, você precisa entrar com o plano B. Esse plano consiste em você sugerir a adoção de um mascote, ele fará com que o casal acostume-se com a chegada de um terceiro elemento na pequena família, fará com que sua esposa ocupe-se de pentear, passar remédios e dar banhos no bichinho, enquanto você fica solitário com o controle remoto nas mãos (isso é outro assunto), podendo escolher, ver o campeonato carioca, o paulista ou a Libertadores, enquanto a querida diverte-se com o bichano. Mas a escolha não é fácil, claro que para os homens até é um pouco melhor, por nós, adotaríamos um "cusco" de rua e colocaríamos água e comida, ainda assim o animal sobreviveria e viria abanando o rabinho e agradecendo pela comida e pela água. É meu amigo, mas a vida não é essa maravilha, sua esposa vai querer comprar, sim, eu disse comprar, um cachorro, preferencialmente o mais caro e mais sensível da loja de animais, aquele que se você deixar a janela aberta, acaba morrendo de hipotermia, de tão fresco que é. Mas o pior está por vir, ela vai chegar cansada do trabalho e fará com que você leve o "fresco peludo" para passear, quem dera acabasse aí, a coisa só piora, pois todos seus amigos da rua, aqueles que sempre te admiraram pela masculinidade demonstrada e tão dificilmente conquistada ao longo da vida, irão ver que você está passeando com um rato peludo. Eu posso falar, pois tudo isso aconteceu comigo e ainda acontece. Temos um cachorro que até hoje não sei pronunciar direito o nome da raça, acho que por isso ele tem um nome de batismo tão singelo. O nome dele é Bola, quem conhece a família, pode dizer que o nome foi dado a ele por pura sacanagem, pois o cachorro não possui saco escrotal..rsrs. Tem ainda os mais sacanas, que dizem que o nome dele é Bola pq o pai dele (eu) está um "bolão" de gordo, particularmente eu prefiro a primeira explicação. Fora o nome, até que o cachorro é "gente boa", faz tudo aquilo que se espera de um cão, abana o rabinho, lambe os pés, late e faz as necessidades. Essa parte é muito importante, ensine seu cachorro ou gato, a fazer tudo no lugar certo, para não ter que ficar limpando sujeira pela casa. Hoje posso dizer que esse cachorro é muito importante para nós, faz com que a gente tenha muitas alegrias em casa e nos prepara para o desafio maior, que é ter um filho de verdade.
Leitura recomendada: Marley e Eu...hehehehe

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